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terça-feira, setembro 26, 2006

Quando o amor bate as botas

(letra e música Cláudia Éfe)
Filas, gente, automóveis
trânsito, dilemas
guia rex para os pensamentos
um café sem pressa no odeon
preciso ver o filme de outra maneira.
viro a alma pelo avesso
sacudo o fundo estagnado
lavo roupas, estendo no varal
vou deixando ao vento a sua presença
em outros trajetos eu vou voltar pra mim.
dias contam horas num duelo de relógios
arde o tempo passar
queimo meus relatos nessa chama
mares, tempestades tudo é ritual.
o claro também tem seu ritmo:
taquicardia, síncope, delito
a alma também pode ser vadia
meu coração um eterno carnaval
(preciso ver o filme...)

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