Cláudia Ferrari
Eu acredito no vento, na chuva franca
Nos labirintos da terra que se abrem para a raiz
e tudo é livre e cumpriu seu itinerário torto de estar
Na fecundidade do riso
Esse sim, o que rega e está vivo
Eu acredito na cópula
Na língua quente do beijo
Na saliva que se troca por outra troca
E desliza pelo fluxo implacável dos sentidos
Eu acredito nessa manhã que me rasga
Nesse amor que me desorienta
E me escreve de destino
E me tece
Eu acredito no silêncio e no estrondo
Da tarde que virá e outra noite
Nas luas que se sucedem e multiplicam
No invisível dos tempos, sobre a contundência das horas
Nos labirintos da terra que se abrem para a raiz
e tudo é livre e cumpriu seu itinerário torto de estar
Na fecundidade do riso
Esse sim, o que rega e está vivo
Eu acredito na cópula
Na língua quente do beijo
Na saliva que se troca por outra troca
E desliza pelo fluxo implacável dos sentidos
Eu acredito nessa manhã que me rasga
Nesse amor que me desorienta
E me escreve de destino
E me tece
Eu acredito no silêncio e no estrondo
Da tarde que virá e outra noite
Nas luas que se sucedem e multiplicam
No invisível dos tempos, sobre a contundência das horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário