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sábado, agosto 09, 2008

A máquina invisível


Cláudia Efe



Tudo o que me faz refém
de mim e do outro
o que me deixa aquém
e todas as uniformidades
tudo de padrão
de poréns
tudo o que me afasta e que retém
tudo que é rima e desafinados
todos os extremos e talvez
tudo de sensato e outro lado
tudo de uma vez
tudo que transborda e depois excede
me vira para onde o que se esgota
como se de repente
tudo fosse vida
inesgotável
de sentidos
formas
e não saber-se
para sempre

2 comentários:

  1. Adorei.
    E adoro essa compreensão. Você bem sabe, né?
    Beijo.

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  2. Oi dona moça,
    obrigada
    pelas naus.
    beijo

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