- óleo - coleção particular Pintado por Geoff Hunt, R.SM.A.,
por encomenda do Dr. Kenneth H. Light.
24, 25 e 26 de junho de 2008
Unioeste - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Local: Auditório do campus de Cascavel
Apresentação
O tema do nosso IV Seminário Nacional de Estudos da Linguagem gira em torno da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil e dos desdobramentos lingüísticos desse impacto causado pela presença da corte na colônia.
Com a chegada da família real ao Brasil, há 200 anos, o idioma português se torna símbolo de unidade, no entanto, não deixa de exprimir a diversidade da sua formação.
Quando a família real portuguesa concluiu sua aventurosa travessia atlântica e desembarcou no Rio de Janeiro, em 8 de março de 1808, trazia consigo costumes e uma tradição que não se exprimia apenas em roupas elaboradas, rapapés cansativos ou cerimônias suntuosas. Era antes na ponta da língua que Portugal, abandonado às pressas, ainda se manifestava, de forma mais corriqueira e insistente, do lado de cá do oceano.
Ao pensar nas léguas que os separavam de Lisboa, os nobres portugueses talvez se consolassem com pensamentos semelhantes àqueles que um conterrâneo ilustre assim resumiria muitos anos depois: "A minha pátria é a língua portuguesa". De maneira talvez um pouco invertida, a idéia desta famosa frase de Fernando Pessoa já parecia orientar, no século XVIII, estas políticas que o Marquês de Pombal mandava aplicar na vasta colônia do lado debaixo do Equador.
Em meados dos Setecentos, o Brasil era uma babel tropical em que o português já predominava, mas ainda convivia rotineiramente com outros inúmeros idiomas usados nas conversas de indígenas, africanos e europeus. Em 1757, Pombal proibiu que se falasse outra língua que não o português, e fez dele matéria de ensino obrigatório nas escolas, onde antes se aprendia basicamente a gramática latina.
Assim, procurava garantir pela difusão da língua a integridade territorial dos domínios ultramarinos da coroa. A vinda da corte, em 1808, assentaria de vez essa institucionalização. A palavra escrita também se difunde por meio das publicações da Impressão Régia e do ideal de ilustração simbolizado pela Real Bibliotheca, vinda de Lisboa.
A chegada da família real produziu um feito de representação da unidade. A língua portuguesa, assim, se torna símbolo importante da união nacional, mas nem por isso deixou de exprimir a diversidade da nossa formação.
Comissão Organizadora
Coordenação:
Prof. Dr. Alexandre Sebastião Ferrari Soares
Vice-coordenação:
Profª. Ms. Ruth Ceccon Barreiros
Colaboradores:
Profª. Ms. Alessandra Ribeiro
Profª. Ms. Ana Maria Marques Palagi
Profª Drª. Aparecida Feola Sella
Prof. Ms. Aquiles Tescari Neto
Profª. Ms. Benilde Schultz
Profª. Ms. Carmem Baumgartner
Profª. Ms. Clarice Braatz Schmidt
Profª. Ms. Clarice Corbari
Profª. Ms. Greice Castela
Prof. Dr. José Carlos Aissa
Profª. Ms. Luciane Thomé Schröder
Profª. Ms. Marlene Neri Sabadin
Profª. Ms Rosana Becker Quirino
Profª. Ms. Rosemary Zanette
Profª. Ms. Rose Maria Belim Motter
Profª. Ms. Salete Paulina Machado Sirino
Profª. Drª. Terezinha da Conceição Costa Hübes
Profª. Drª. Valdeci Batista de Melo Oliveira
Profª. Ms. Wilma dos Santos Coqueiro
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