Cláudia Ferrari
foto: arquivo google s/referência autor
Ande um dia com a pele do outro
conviva
deixa a alma ser um pouco o outro
e arda
queime
desespere
mas apazigue
o espontâneo fere
mas só assim
se existe
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sábado, janeiro 27, 2007
SANDRA GREGO NA LAPA
sexta-feira, janeiro 26, 2007
MADRUGADAS
(estão no telhado e mordendo a lua
lá se vão os gatos
assim
vagabundando
madrugadas... fragmentos de GATOS, Cláudia F)
Música - Wania Andrade . Letra - Cláudia Ferrari
Ouve este silêncio e o que ele diz
Madrugadas são assim,
como amores que hão de vir
e tudo chamará destino
Vento, noites, dias lentos,
Pele que nos incendeia
A vida nos navega, pela parte inteira
Hoje é eternamente palavra,
princípio e fim
É fundamento, tatuagem e cicatriz
lá se vão os gatos
assim
vagabundando
madrugadas... fragmentos de GATOS, Cláudia F)
Música - Wania Andrade . Letra - Cláudia Ferrari
Ouve este silêncio e o que ele diz
Madrugadas são assim,
como amores que hão de vir
e tudo chamará destino
Vento, noites, dias lentos,
Pele que nos incendeia
A vida nos navega, pela parte inteira
Hoje é eternamente palavra,
princípio e fim
É fundamento, tatuagem e cicatriz
quinta-feira, janeiro 25, 2007
Como diria Tereza
Wânia Andrade, Letra e Música
Tirando um som pra te esquecer
Tirando um som pra te tirar de mim
Tirando um som pra aprender
Como é que faz pra não sofrer assim
Tirando um som pro tempo te levar
Que é pra talvez assim, não machucar
Tirando um som pra não lembrar
Que se eu pudesse eu ia pra ficar
Tirando um som pra te tirar de mim
Tirando um som e assim, tentar enfim
Tirar o som de ser feliz...
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http://www.esnips.com/fm/c17862ce-764e-4434-8ad0-8e8dc8a70e41/?v=157848&source=ws
Tirando um som pra te esquecer
Tirando um som pra te tirar de mim
Tirando um som pra aprender
Como é que faz pra não sofrer assim
Tirando um som pro tempo te levar
Que é pra talvez assim, não machucar
Tirando um som pra não lembrar
Que se eu pudesse eu ia pra ficar
Tirando um som pra te tirar de mim
Tirando um som e assim, tentar enfim
Tirar o som de ser feliz...
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sábado, janeiro 20, 2007
Sebastian
Alberto da Veiga Guignard
1896-1962
Milton Nascimento & Gilberto Gil
Sebastian, Sebastião
Diante da tua imagem
Tão castigada e tão bela
penso na tua cidade
Peço que olhes por ela
Cada parte do teu corpo
Cada flecha envenenada
Flechada por pura inveja
é um pedaço de bairro
é uma praça do Rio
Enchendo de horror quem passa
Oô cidade, oô menino
Que me ardem de paixão
Eu prefiro que essas flechas
Saltem pra minha canção
Livrem da dor meus amados
Que na cidade tranqüila
Sarada cada ferida
Tudo se transforme em vida
Canteiro cheio de flores
pra que só chorem, querido,
Tu e a cidade, de amores
1896-1962
Milton Nascimento & Gilberto Gil
Sebastian, Sebastião
Diante da tua imagem
Tão castigada e tão bela
penso na tua cidade
Peço que olhes por ela
Cada parte do teu corpo
Cada flecha envenenada
Flechada por pura inveja
é um pedaço de bairro
é uma praça do Rio
Enchendo de horror quem passa
Oô cidade, oô menino
Que me ardem de paixão
Eu prefiro que essas flechas
Saltem pra minha canção
Livrem da dor meus amados
Que na cidade tranqüila
Sarada cada ferida
Tudo se transforme em vida
Canteiro cheio de flores
pra que só chorem, querido,
Tu e a cidade, de amores
RETRATO DO ARTISTA QUANDO COISA (do livro)
Manoel de Barros
Há um cio vegetal na voz do artista.
Ele vai ter que envesgar seu idioma ao ponto
de alcançar o murmúrio das águas nas folhas
das árvores.
Não terá mais o condão de refletir sobre as coisas.
Mas terá o condão de sê-las.
Não terá mais idéias: terá chuvas, tardes, ventos,
passarinhos...
Nos restos de comida onde as moscas governam
ele achará solidão.
Será arrancado de dentro dele pelas palavras
a torquês.
Sairá entorpecido de haver-se.
Sairá entorpecido e escuro.
Ver sambixuga entorpecida gorda pregada na
barriga do cavalo --
Vai o menino e fura de canivete a sambixuga:
Escorre sangue escuro do cavalo.
Palavra de um artista tem que escorrer
substantivo escuro dele.
Tem que chegar enferma de suas dores, de seus
limites, de suas derrotas.
Ele terá que envesgar seu idioma ao ponto de
enxergar no olho de uma garça os perfumes do
sol.
sobre o TAO
arquivo google sem referência autor
Jacob Levy Moreno
“Deus é espontaneidade, daí o mandamento: Sê espontâneo!”(10). Onde está Deus? No Universo. E cada um de nós tem um pequeno Deus porque descendemos do Universo, descendemos do Tao absoluto. Se nos maiores graus de espontaneidade podemos chegar ao cosmos, ao limite do humano com o divino, por que espontaneidade não pode ser energia, se esta é a que deu origem a tudo e se faz presente na forma?
Jacob Levy Moreno
“Deus é espontaneidade, daí o mandamento: Sê espontâneo!”(10). Onde está Deus? No Universo. E cada um de nós tem um pequeno Deus porque descendemos do Universo, descendemos do Tao absoluto. Se nos maiores graus de espontaneidade podemos chegar ao cosmos, ao limite do humano com o divino, por que espontaneidade não pode ser energia, se esta é a que deu origem a tudo e se faz presente na forma?
Provérbio Chinês
"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás:
a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."
a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."
segunda-feira, janeiro 15, 2007
ACASO
Álvaro de Campos
No acaso da rua o acaso da rapariga loira.
Mas não, não é aquela.
A outra era noutra rua, noutra cidade, e eu era outro.
Perco-me subitamente da visão imediata,
Estou outra vez na outra cidade, na outra rua,
E a outra rapariga passa.
Que grande vantagem o recordar intransigentemente!
Agora tenho pena de nunca mais ter visto a outra rapariga,
E tenho pena de afinal nem sequer ter olhado para esta.
Que grande vantagem trazer a alma virada do avesso!
Ao menos escrevem-se versos.
Escrevem-se versos, passa-se por doido, e depois por gênio, se calhar,
Se calhar, ou até sem calhar,
Maravilha das celebridades!
Ia eu dizendo que ao menos escrevem-se versos...
Mas isto era a respeito de uma rapariga,
De uma rapariga loira,
Mas qual delas?
Havia uma que vi há muito tempo numa outra cidade,
Numa outra espécie de rua;
E houve esta que vi há muito tempo numa outra cidade
Numa outra espécie de rua;
Por que todas as recordações são a mesma recordação,
Tudo que foi é a mesma morte,
Ontem, hoje, quem sabe se até amanhã?
Um transeunte olha para mim com uma estranheza ocasional.
Estaria eu a fazer versos em gestos e caretas?
Pode ser... A rapariga loira?
É a mesma afinal...
Tudo é o mesmo afinal ...
Só eu, de qualquer modo, não sou o mesmo, e isto é o mesmo também afinal.
No acaso da rua o acaso da rapariga loira.
Mas não, não é aquela.
A outra era noutra rua, noutra cidade, e eu era outro.
Perco-me subitamente da visão imediata,
Estou outra vez na outra cidade, na outra rua,
E a outra rapariga passa.
Que grande vantagem o recordar intransigentemente!
Agora tenho pena de nunca mais ter visto a outra rapariga,
E tenho pena de afinal nem sequer ter olhado para esta.
Que grande vantagem trazer a alma virada do avesso!
Ao menos escrevem-se versos.
Escrevem-se versos, passa-se por doido, e depois por gênio, se calhar,
Se calhar, ou até sem calhar,
Maravilha das celebridades!
Ia eu dizendo que ao menos escrevem-se versos...
Mas isto era a respeito de uma rapariga,
De uma rapariga loira,
Mas qual delas?
Havia uma que vi há muito tempo numa outra cidade,
Numa outra espécie de rua;
E houve esta que vi há muito tempo numa outra cidade
Numa outra espécie de rua;
Por que todas as recordações são a mesma recordação,
Tudo que foi é a mesma morte,
Ontem, hoje, quem sabe se até amanhã?
Um transeunte olha para mim com uma estranheza ocasional.
Estaria eu a fazer versos em gestos e caretas?
Pode ser... A rapariga loira?
É a mesma afinal...
Tudo é o mesmo afinal ...
Só eu, de qualquer modo, não sou o mesmo, e isto é o mesmo também afinal.
quinta-feira, janeiro 11, 2007
POEMA COMEÇADO DO FIM
Adélia Prado
Um corpo quer outro corpo.
Uma alma quer outra alma e seu corpo.
Este excesso de realidade me confunde.
Jonathan falando:
parece que estou num filme.
Se eu lhe dissesse voce e' estupido
ele diria sou mesmo.
Se ele dissesse vamos comigo ao inferno passear
eu iria.
As casas baixas, as pessoas pobres,
e o sol da tarde,
imaginai o que era o sol da tarde
sobre a nossa fragilidade.
Vinha com Jonathan
pela rua mais torta da cidade.
O Caminho do Céu.
Um corpo quer outro corpo.
Uma alma quer outra alma e seu corpo.
Este excesso de realidade me confunde.
Jonathan falando:
parece que estou num filme.
Se eu lhe dissesse voce e' estupido
ele diria sou mesmo.
Se ele dissesse vamos comigo ao inferno passear
eu iria.
As casas baixas, as pessoas pobres,
e o sol da tarde,
imaginai o que era o sol da tarde
sobre a nossa fragilidade.
Vinha com Jonathan
pela rua mais torta da cidade.
O Caminho do Céu.
terça-feira, janeiro 09, 2007
POÉTICA
Manuel Bandeira
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao sr. diretor
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário
o cunho vernáculo de um vocábulo
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo.
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar
com cem modelos de cartas e as diferentes maneiras de
agradar às mulheres, etc.
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbados
O lirismo dos clowns de Shakespeare
- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao sr. diretor
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário
o cunho vernáculo de um vocábulo
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo.
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar
com cem modelos de cartas e as diferentes maneiras de
agradar às mulheres, etc.
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbados
O lirismo dos clowns de Shakespeare
- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
domingo, janeiro 07, 2007
dúvida
letra e música: cláudia f.
quando despencar a tarde
vou colecionar
restos de palavras que você deixou
caídas sobre a mesa
atrás da porta, no corredor
troco de roupa, troco de casa, troco de mundo
e você lá em mim
não me disfarço eu te reconheço
em todos os rostos, por todas as portas,
fendas nas calçadas
rachaduras nas paredes abrem túneis nas cidades
e se eu me lanço, e se eu me esborracho?
e se eu fico quieto, e se o mundo pára?
daí a dúvida
poemas para curvas, poemas para estradas: automóveis
poemas para os homens, poemas para quem tem fome
chuva de silêncios e palavras
de vazios e de cores
palavra girassol para Van Gogh
palavra serpentina para Dona Santa
com a saudade a palavra de Cartola
e se eu me lanço, e se eu me esborracho?
e se eu fico quieto, e se o mundo pára?
daí a dúvida
tudo um grande susto, tudo um grande circo
por isso a nossa cara de palhaço
e o mundo era assim, um grande picadeiro
quando despencar a tarde
vou colecionar
restos de palavras que você deixou
caídas sobre a mesa
atrás da porta, no corredor
troco de roupa, troco de casa, troco de mundo
e você lá em mim
não me disfarço eu te reconheço
em todos os rostos, por todas as portas,
fendas nas calçadas
rachaduras nas paredes abrem túneis nas cidades
e se eu me lanço, e se eu me esborracho?
e se eu fico quieto, e se o mundo pára?
daí a dúvida
poemas para curvas, poemas para estradas: automóveis
poemas para os homens, poemas para quem tem fome
chuva de silêncios e palavras
de vazios e de cores
palavra girassol para Van Gogh
palavra serpentina para Dona Santa
com a saudade a palavra de Cartola
e se eu me lanço, e se eu me esborracho?
e se eu fico quieto, e se o mundo pára?
daí a dúvida
tudo um grande susto, tudo um grande circo
por isso a nossa cara de palhaço
e o mundo era assim, um grande picadeiro
sábado, janeiro 06, 2007
Hoje a Vila está em Festa!
quinta-feira, janeiro 04, 2007
União civil homossexual
ENTRE A MORAL E A ÉTICA
Desde o XX, o homem pode ir à lua.
Amar o semelhante é outra página da história
por Cláudia Ferrari
Século XXI, planeta Terra. Eis o homem aportado sobre a sua diversidade. Para a maioria das coisas, a moral, que referenda nossos costumes e crenças, nossa cultura oficial, nos dá o norte. A ética, código que nos transcreve em bússola, que se conjuga com valores que não, necessariamente, estão vinculados à moral e aos "bons costumes", mas ao humano e suas infinitas e múltiplas possibilidades, nos compreende em diversidade e conceitos e é, portanto, amoral.
Eis o amor e alguns dos seus direitos: o da escolha, o do desejo, o de transcender tempo e espaço e a si mesmo. O de amar, simplesmente. "Quem casa, quer casa", diz o provérbio popular. São inegáveis as conquistas que, desde a década de 80, do século passado, os movimentos gays têm alcançado no Brasil e no mundo. Nas mídias, em todas elas, o público GLS, com potencial poder econômico – diga-se - paulatinamente, demarca seu território. Saem dos guetos, dos "armários" – jargão para os "não assumidos" – da condenação à clandestinidade, e, desprovidos dos estereótipos que a própria mídia, na maioria das vezes, lhes confere, os homossexuais rompem a barreira da hipocrisia engendrada por um complexo aparato social. Alicerce, aliás, a hipocrisia, da sociedade fundamentada na moral e nos bons costumes - para uma leitura "Rodriguiana".
Constituir uma família, criar filhos, vínculos, patrimônio lícito é um direito questionável? Garantir a integridade de si próprio e desse cônjuge, desses filhos, desses vínculos, desse lícito patrimônio construído, desse direito de ser social, isso é questionável? Que diferença faz a orientação sexual do outro em sua vida? No que ele é diferente de você? No que ele pode menos, deve menos, deve mais? Na vida deles, delas, isso, certamente, faz muita diferença. Os homossexuais, bissexuais, transexuais, gays, lésbicas, travestis, assim, como os heterossexuais, também estudam, trabalham, namoram, se apaixonam, amam, constituem família, criam filhos. Eles, Elas, também envelhecem, também adoecem e, como todos os seres vivos, também são finitos. Mas por que isso incomoda tanto uma camada significativa da sociedade?
No ano de 2003, por exemplo, o Vaticano lançou uma campanha mundial contra a união civil homossexual. A Igreja católica enfatiza nesse momento, a necessidade de que os políticos católicos de todo o mundo se manifestem imperativamente contra qualquer lei que incentive tal união. Em 11 páginas, o documento, entre outras citações, é enfático: reconhecer a união civil entre homossexuais "significa não apenas aprovar um comportamento desviado e convertê-lo em modelo para a sociedade atual, como também afetar os valores fundamentais que pertencem ao patrimônio comum da humanidade". Ironicamente, o mesmo Vaticano cala nos seus porões a pedofilia praticada por alguns de seus representantes e discípulos, assim, como outras deturpações: a igreja católica é veemente contra o uso de preservativos, ignorando a proliferação de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente, a AIDS; o aborto, inclusive o de mulheres sexualmente violentadas, para citar alguns.
Contrariando tal recomendação eclesiástica, vários países, inclusive católicos, criaram leis que regulamentam e garantem a união civil entre homossexuais. Argentina (Buenos Aires), Espanha, Bélgica, Holanda, França, Portugal, Dinamarca, Canadá, Alemanha, Croácia, Grã-Bretanha, Suíça, Estados Unidos, Nova Zelândia, entre outros, legitimaram o que no Brasil ainda é, somente, uma vaga possibilidade, iniciativas isoladas, pontuais.
O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, por exemplo, desde 2004, após revisão estatutária, reconhece a legalidade da união civil homossexual de seus funcionários. A Radiobrás, foi a estatal pioneira nesse reconhecimento.
Evoluímos sim, mas somente sob alguns aspectos: a homofobia já é tangível de punição jurídica, é crime. O judiciário em alguns estados brasileiros tem dado veredicto favorável a ações isoladas impetradas por pares homossexuais. Estamos nos repensando e a construção é urgente e necessária em todos os aspectos e setores. Esse é apenas um deles. E não menos importante ou secundário. Talvez as gerações atuais não possam usufruir de todos os direitos que lhe são devidos. Foi assim em outras épocas com outras maiorias segregadas. Mas isso não justifica o nosso silêncio.
quarta-feira, janeiro 03, 2007
terça-feira, janeiro 02, 2007
O ANO É NOVO!
Oscar Quiroga
Data estelar: Sol e Mercúrio em conjunção, ambos em sextil com Urano. Lua será vazia das 8h07 às 13h15, horário de verão de Brasília.
Enquanto isso, aqui na nave Terra o ano fiscal é novo e bem-aventurados serão os seres humanos que aproveitarem a oportunidade que o cosmo dispõe com sua habitual graça. Chegou o inexorável tempo em que é propício abandonar as antigas roupagens sociais, políticas e culturais, deixando de lado os caminhos que teimosamente conduzem aos mesmos lugares de martírio e sofrimento. É tempo de ir além de tudo que inventamos, pois se continuarmos a recusar fazer essa travessia ficaremos todos aquém da realidade, muito frustrados e decepcionados por ter deixado escapar tão magnífica oportunidade de transfiguração, cientes de que uma nova só aparecerá em milênios, dado a evolução cósmica, que conta com a eternidade, não se importar com esses longos períodos.
02 de janeiro de 2007
Data estelar: Sol e Mercúrio em conjunção, ambos em sextil com Urano. Lua será vazia das 8h07 às 13h15, horário de verão de Brasília.
Enquanto isso, aqui na nave Terra o ano fiscal é novo e bem-aventurados serão os seres humanos que aproveitarem a oportunidade que o cosmo dispõe com sua habitual graça. Chegou o inexorável tempo em que é propício abandonar as antigas roupagens sociais, políticas e culturais, deixando de lado os caminhos que teimosamente conduzem aos mesmos lugares de martírio e sofrimento. É tempo de ir além de tudo que inventamos, pois se continuarmos a recusar fazer essa travessia ficaremos todos aquém da realidade, muito frustrados e decepcionados por ter deixado escapar tão magnífica oportunidade de transfiguração, cientes de que uma nova só aparecerá em milênios, dado a evolução cósmica, que conta com a eternidade, não se importar com esses longos períodos.
02 de janeiro de 2007
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